O meu amor não tem importância nenhuma. Não tem o peso nem de uma rosa de espuma! Desfolha-se por quem?Para quem se perfuma? O meu amor não tem importância nenhuma. Cecília Meireles
Yelda, by Khaled Hosseini
In Afghanistan, yelda is the first night of the month of Jadi, the first night of winter, and the longest night of the year. As was the tradition, Hassan and I used to stay up late, our feet tucked under the kursi, while Ali tossed apple skin into the stove and told us ancient tales of sultans and thieves to pass that longest of nights. It was from Ali that I learned the lore of yelda, that bedeviled moths flung themselves at candle flames, and wolves climbed mountains looking for the sun. Ali swore that if you ate water melon the night of yelda, you wouldn’t get thirsty the coming summer. When I was older, I read in my poetry books that yelda was the starless night tormented lovers kept vigil, enduring the endless dark, waiting for the sun to rise and bring with it their loved one.
Encontro com a flor
O pequeno príncipe atravessou o deserto e encontrou apenas uma flor. Uma flor de três pétalas, uma florzinha insignificante…. - Bom dia – disse o príncipe. - Bom dia – disse a flor. - Onde estão os homens? – Perguntou ele educadamente. A flor, um dia, vira passar uma caravana: - Os homens? Eu creio que existem seis ou sete. Vi-os faz muito tempo. Mas não se pode nunca saber onde se encontram. O vento os leva. Eles não têm raízes. Eles não gostam das raízes.
Bsb, Plano ou simplesmente Brasília.
Brasília é construída na linha do horizonte. - Brasília é artificial. Tão artificial como devia ter sido o mundo quando foi criado. Quando o mundo foi criado, foi preciso criar um homem especialmente para aquele mundo. Nós somos todos deformados pela adaptação à liberdade de Deus. Não sabemos como seríamos se tivéssemos sido criados em primeiro lugar, e depois o mundo deformado às nossas necessidades. (...) Os dois arquitetos não pensaram em construir beleza, seria fácil; eles ergueram o espanto deles, e deixaram o espanto inexplicado. A criação não é uma compreensão, é um novo mistério. (...) - Brasília é de um passado esplendoroso que já não existe mais. Há milênios desapareceu esse tipo de civilização. (...) - Esperei pela noite, como quem espera pelas sombras para poder se esgueirar. Quando a noite veio, percebi com horror que era inútil: onde eu estivesse, eu seria vista. O que me apavora é: vista por quem? - Foi construída sem lugar para ratos. Toda uma parte nossa, a pior, exatamente a que tem horror de ratos, essa parte não tem lugar em Brasília. (...) - Nunca vi nada igual no mundo. Mas reconheço esta cidade no mais fundo de meu sonho. O mais fundo de meu sonho é uma lucidez. (...) - A alma aqui não faz sombra no chão. (...) - Por mais perto que esteja, tudo aqui é visto de longe. Não encontrei um modo de tocar. Mas pelo menos essa vantagem a meu favor: antes de chegar aqui, eu já sabia como tocar de longe. (...) - Aqui é o lugar onde o espaço mais se parece com o tempo. - Tenho certeza de que aqui é o meu lugar certo. Mas é que a terra me viciou demais. Tenho mau hábitos de vida. (...) - Há alguma coida aqui que me dá medo. Quando eu descobrir o que me assusta, saberei também o que amo aqui. O medo sempre me guiou para o que eu quero; e, porque eu quero, temo. Muitas vezes foi o medo quem me tomou pela mão e me levou. O medo me leva ao perigo. E tudo o que eu amo é arriscado. - Em Brasília estão as crateras da Lua. - A beleza de Brasília são as suas estátuas invisíveis.Clarice Lispector, em A descoberta do mundo.
Canções Inesquecíveis
As Vitrines- Chico Buarque de Holanda
Breakfast in America - Supertramp
By Your Side - Sade
Little Wing - Jimmy Hendrix
Para Lennon & McCartney - Lô Borges
Shine On You Crazy Diamond - Pink Floyd
Travessia - Milton Nascimento
Filmes Imperdíveis
A Thin Red Line
O Caçador de Pipas
O Pianista
Leitura Obrigatória
Cem Anos de Solidão - Gabriel Garcia Márquez
Crônicas de Uma Morte Anunciada - Gabriel Garcia Márquez
O Amor em Tempos de Cólera - Gabriel Garcia Márquez